KARINE SPURI
palhaça, atriz e iluminadora
CURRICULO RESUMIDO
KARINE APARECIDA SPURI BATISTA. Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Londrina – UEL (2007) e formada ainda, pela Escola Municipal de Teatro de Londrina - EMT (2005). Se interessa pelas Artes Cênicas de maneira geral, e já atuou em diversas vertentes, como Teatro, Dança, Performance, Shows Musicais e Circenses, exercendo diferentes funções. Sua estreia se deu em 2003, trabalhando como atriz no espetáculo "Cenas de um Casamento", ainda em Londrina; e, de lá pra cá, participou como artista criadora em diversos trabalhos artísticos relevantes para a arte da cena no Brasil. Desenvolve seu trabalho solo na Cia Imperial da Marmota, na qual é fundadora e palhaça (Palhaça Marmota Joaquina). Para esta pesquisa clownesca teve a oportunidade de participar de Workshop de Treinamento de Palhaço com Oscar Espínola, Paola Musatti, Beth Dorgam, João Artigos, Caco Mattos, Dariña Robles (México), entre outros. Karine além de desenvolver seu trabalho solo na palhaçaria, também integra o Trio Las Matronas. Seu "ganha pão" principal é como iluminadora, trabalhando principalmente com Teatro e Música, na função de criadora artística e, também, operadora de luz; e neste contexto já desenvolveu inumeros trabalhos relevantes para a cena teatral paulista, bem como para shows e eventos dentro e fora da cidade de São Paulo.
BREVE TEXTO SOBRE SUA TRAGETÓRIA
Ainda em Londrina, se apresentou como atriz na peça Cenas de Um Casamento, direção de Rafael Arruda, projeto contemplado pela Lei de Incentivo à Cultura da Prefeitura Municipal de Londrina. No ano seguinte (2004) participou da performance “Uma Volta ao Passado” (Comemoração 70 anos de Londrina) – Direção: Silvio Ribeiro. Em 2005, interpretou a personagem do Escrivão da peça “Juiz de Paz na Roça” com Direção de Luiz Eduardo Pires e Sergio Mello.
Em 2006, atuou como arte educadora no Projeto “Art et Education em Ambiente Carcerário” em parceria com a Aliança Francesa de Londrina, o projeto foi realizado na Penitenciaria Masculina de Londrina. Em 2007, criou, em parceria com Calu Zabel, “Será que é verdade?”, que circulou por alguns festivais do país. Em Dezembro de 2007, atuou no espetáculo “Lugar Errado”, com direção de Marga Vine. 2008, atuou na peça "Alô... Responde!", de Antonio Rocco.
Em 2008, muda-se para São Paulo e a vida segue um rumo diferente; muito pelas oportunidades de trabalho que surgiam, Karine passa a focar seu trabalho como Iluminadora, que permitiu-a participar de diversos projetos relevantes na cena artística de São Paulo, mas afastou-a do trabalho de atriz. Em 2016, Karine realiza um retorno a este trabalho e, nesta busca, encontra o palhaço e desde então foca sua pesquisa com o clown. Atualmente, seu trabalho como palhaça é a prioridade de sua carreira. Atualmente, está em processo de criação do Projeto "E Jaguara, vem?".
Alguns trabalhos relevantes como Iluminadora
Designer de luz para os Espetáculos Teatrais: "Os Possessos" de Antonio Abujamra; A Casa Amarela” de Gero Camilo, com Direção de Márcia Abujamra, “Limpe Todo Sangue Antes Que Manche o Carpete” de Jô Bilac, Direção de Eric Lenate e “Absinto” , com Direção de Cássio Scapin. Os espetáculos “Banana Mecânica” e “Jaguar Cibernético”, de Francisco Carlos. "Lágrimas Quentes Que Só Meu Secador Sabe Enxugar", direção de Pedro Granato, “Amarelo Distante” de Kiko Rieser, “Mente, Mentira” e direção de Mateus Monteiro. Atualmente está em processo de pesquisa de "A Cabala do Dinheiro" com direção de Clarisse Niskier.
Designer de Luz para os Shows: “Consigo” de Rubi. Lançamento do CD “De Pés no Chão” de Márcia Castro. “Floresta” de Ligiana Costa. Show de Flávio Renegado com Bebel Gilberto. “SM,XLS” de Juliana Amaral. Clarice, a Outra Hora da Estrela", de Jussara Silveira. NUBLU JAZZ FESTIVAL (SESC SP 2013/14/15/16), FESTIVAL ALEMANHA GROOVE (2014-SESC SP). Iluminou diversos shows internacionais no Brasil, dentre eles: Hiatus Kayiote, Brian Jackson, Chris Dave, Tricky, Karriem Riggins, Bugge’n’Friends, Kudsi Erguner Ensemble; Mercan Dede Secret Tribe; DJ Jonny Rock; Chadas Ustuntas; Gevende e Karsu Donmez, Kassin & Alberto Continentino, Nerve Ft. John Mayer, Jason Moran and the Bandwagon, e John Scofield; Roy Ayers, Banda Calibro 35, The Headhunters e Robert Glasper. Em 2018, iluminou Neneh Cherry, Sons Of Kemet, Sean Kuti e Egypt 80, Bebel Gilberto e operou a luz do grupo argentino Fuerza Bruta, no Citibank Hall. Foi operadora de luz do espetáculo Forever Young. Ainda em 2018 iniciou seu trabalho como iluminadora do Instrumental Sesc Brasil no qual permanece ainda em 2020, embora tenha tido os trabalhos interrompidos pela pandemia da Covid-19. Em 2019, novamente teve a honra de iluminar o Nublu Jazz Festival para o Sesc São José, em São Paulo, iluminou o show de Lonnie Holley no Festival de Jazz que ocorreu em outubro. Foi operadora de luz do espetaculo do Reino Unido "The Bad Mood" em turnée no Brasil, em diversos teatros em São Paulo e interior do Estado. Em 2020, estreou o espetaculo "Eu não sou Harvey" no Sesc Pinheiros e em seguida iluminou os shows do Nublu Jazz Festival e, durante a pandemia teve a sorte de ser convidada para fazer a iluminação dos cenarios da Live da cantora Gloria Grove, após meses sem trabalhar.
Desinger de luz para os Espetáculos de Dança:
“Centímetros Decibéis” e “Branco”, de Lua Tatit; "Café, Cigarros e Orixás", "Sem Notícias de Ti, Mon Cher" e "Axexê da Bailarina Morta" de Calu Zabel.
Designer de Luz nas Artes Plásticas:
Exposição "Exerianas" de Dimitri Lee; Exposição “Revogo” de André Liohn; Exposição e video-instalação de Marcelo Sahea, intitulada "Inconjugável".
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